Janeiro roxo: atendimento a pacientes com hanseníase é tema de oficina de saúde
Profissionais do Centro de Referência em Doenças Tropicais participaram da programação sobre o mês de alerta sobre a doença.
Capacitação dos profissionais da saúde fazem parte da campanha contra a doença.
Para encerrar a campanha ‘Janeiro Roxo’, mês de alerta sobre a hanseníase, o Centro de Referência em Doenças Tropicais (CRDT) realizou nesta sexta-feira, 31, uma oficina sobre cuidados e protocolos de atendimento para os pacientes que têm a doença.
A capacitação abordou também técnicas de humanização para o acolhimento. Segundo o diretor do CRDT, Danilo Nascimento, os profissionais foram atualizados sobre o fluxo de atendimento para esses pacientes.
“O Centro realiza em média 100 atendimentos mensais a pacientes que possuem complicações relacionadas a hanseníase. Temos servidores que estão aqui há 20 anos e precisam estar atualizados sobre o atendimento específico para a doença”, disse.
Segundo dados do CRDT, apenas no ano passado foram notificados 136 novos casos, número um pouco maior do que em 2018, quando foram notificados 131 casos.
Apesar de curável, a hanseníase pode deixar sequelas. Conhecida por causas manchas na pele, a doença em estágios mais avançados pode provocar danos e sérias incapacidades físicas nos nervos periféricos como das mãos e pés.
O diagnóstico é simples. Em caso de suspeita o paciente deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), onde é feito o teste de sensibilidade. O tratamento para a hanseníase dura entre 6 meses e 1 ano, é gratuito e feito com antibióticos específicos para a doença seguindo protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“A cada ano são renovadas as técnicas e os materiais usados no tratamento das lesões hansenícas. Temos que estar atualizados para atuar de acordo com as normas do Ministério da Saúde”, finalizou.
Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Siga o canal do Governo do Amapá no WhatsApp e receba notícias em primeira mão!