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CAMPANHA CONTRA O FEMINICÍDIO

Governo do Amapá inaugura Banco Vermelho, símbolo da luta contra o feminicídio e da violência contra a mulher, em Oiapoque

O móvel, instalado na Escola Estadual Joaquim Nabuco, estimula as vítimas a refletirem e denunciarem o crime para as autoridades.

Por Ana Anspach
14/10/2025 08h50
Servidores e alunos da Escola Joaquim Nabuco comemoram a chegada do banco vermelho

Empenhado em diminuir o índice de feminicídio, o Governo do Amapá tem implantado diversas ações e políticas públicas. A mais recente foi a instalação do Banco Vermelho na Escola Estadual Joaquim Nabuco, local que se tornou símbolo de luta contra a violência de gênero e a morte de mulheres.

O Banco Vermelho busca conscientizar pessoas, mobilizar a sociedade, lembrar das vítimas e ser uma referência com informações sobre como denunciar e buscar ajuda. A iniciativa, coordenada pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres (SEPM), contou com a presença da equipe do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque.

Medida garante o conhecimento da comunidade escolar sobre ações para combater o feminicídio

A ação é realizada em parceria com o Instituto Banco Vermelho. Segundo a coordenadora do Cram, Nátane Oliveira, o móvel será mais uma ferramenta usada para combater a violência no município.

Coordenadora do Cram, Nátane Oliveira

“O banco demonstra para as mulheres que elas não estão só, e tem a principal função de atrair a atenção de quem passa e levar à reflexão sobre a violência contra o sexo feminino. Além disso, atrás do móvel há um cartaz com informações sobre os canais de denúncia da Central de Atendimento à Mulher, ligue 180 e o telefone de emergência da Polícia Militar, 190”, destacou a coordenadora.

Durante a inauguração do Banco Vermelho, a diretora da Escola Joaquim Nabuco, Elizabeth Machado, mencionou a frase “sentar e refletir, levantar e agir”.

Diretora da Escola, Elizabeth Machado (ao microfone)

“A citação sugere um comportamento lógico e equilibrado na tomada de decisões, não só em momentos de agressão, mas logo no início, quando o comportamento do companheiro dá sinas de alerta. Se tivermos condições de evitar que os abusos evoluam, conseguiremos evitar feminicídios. Muitas vezes a mulher não tem autoestima e se submete a tudo para não ficar só. É preciso que entendam que são dignas de serem amadas e respeitadas, e não machucadas. Feminicídio zero é a nossa luta”, frisou Elizabeth.

O representante do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), lotado no Fórum de Oiapoque, Dominique Cordeiro dos Santos, falou sobre dar ênfase a crimes de violência contra mulheres de todas as faixas etárias.

“Devemos estar sempre atentos, a fim de que possamos atuar de forma quase imediata no combate a violências de todos os tipos contra a mulher. Em Oiapoque não admitimos crimes contra pessoas do sexo feminino”, pontuou Santos.

Representante do Tjap, Dominique dos Santos (à esquerda)

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