Governo do Amapá solicita antídoto ao Ministério da Saúde para eventuais casos de intoxicação por metanol

A Secretaria de Estado da Saúde do Amapá (Sesa) encaminhou, na sexta-feira, 3, um pedido ao Ministério da Saúde (MS) para o envio do antídoto utilizado no tratamento de envenenamentos provocados pela ingestão de bebidas alcoólicas contaminadas com metanol. No país, já são 195 notificações, com 14 casos confirmados e 13 óbitos em investigação até sábado, 4.

Os casos preocupam as autoridades locais, que se preparam para responder a qualquer eventual demanda em território amapaense. A secretária de Saúde, Nair Mota, destacou a importância da ação preventiva.

“Isso já está acontecendo em vários estados da federação e, claro, pode chegar ao Amapá. Por isso, já estamos preparando todos os protocolos orientados pelo Ministério da Saúde para lidar com possíveis envenenamentos. O Ministério pode fornecer o antídoto, e por isso, já encaminhamos o pedido para garantir que o Amapá também esteja preparado", afirmou a secretária.

O envenenamento por metanol, substância frequentemente encontrada em bebidas alcoólicas clandestinas ou adulteradas, tem gerado preocupação em diversos estados brasileiros. Quando ingerido, pode causar sérios danos ao organismo, afetando órgãos vitais, e, em casos graves, levando à morte.

Sintomas e Cuidados

O envenenamento por metanol apresenta sintomas semelhantes ao de um envenenamento alcoólico comum, mas pode evoluir de maneira mais grave. Entre os sinais mais comuns estão dores de cabeça, náuseas, vômitos, visão embaçada e dificuldade respiratória.

A intoxicação por metanol é diferente do abuso de álcool, a saber entender os sintomas pode ser decisivo para o tratamento adequado. A secretária Nair Mota reforçou a necessidade de identificação precoce dos sintomas e de uma resposta rápida das autoridades sanitárias.

“O Governo do Amapá está atento e, caso seja necessário, tomará todas as providências para garantir que nossa população tenha acesso a cuidados médicos adequados. A saúde pública é uma prioridade do nosso governador Clécio Luís, e estamos preparados para agir com a máxima rapidez diante de qualquer emergência", afirmou Nair.

O pedido da Sesa para a liberação do antídoto segue as orientações do Ministério da Saúde, que, conforme anunciado, tem monitorado de perto os casos de intoxicação em todo o país. As autoridades estaduais estão agora aguardando a liberação do medicamento, que será distribuído conforme a demanda.

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