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INCLUSÃO E DIGNIDADE

'Transcendendo Barreiras' em Laranjal do Jari treina profissionais sobre direitos e acolhimento na população LGBTQIAPN+

Atividade reuniu profissionais da rede pública para refletir sobre práticas mais inclusivas no atendimento aos cidadãos.

Por Karla Marques
03/10/2025 23h05
Transcendendo Barreiras destaca a importância do acolhimento qualificado nos serviços públicos no Amapá

O projeto “Transcendendo Barreiras”, do Governo do Amapá, está treinando profissionais da rede pública e representantes da sociedade civil de Laranjal do Jari para trabalhar os desafios jurídicos e sociais no combate à discriminação institucional. A iniciativa destaca a importância do acolhimento qualificado nos serviços públicos.

A programação iniciou na quarta-feira, 1º, e seguiu até sexta, 4, com os participantes debatendo situações de preconceito que podem se configurar como violação de direitos e gerar responsabilização civil, penal ou administrativa, reforçando que instituições e profissionais têm dever legal e ético de garantir atendimento digno e respeitoso.

Participantes estão debatendo situações de preconceito que podem se configurar como violação de direitos

Também foram abordadas práticas de fortalecimento da autoestima de pessoas LGBTQIAPN+ e a articulação com políticas públicas para ampliar o acesso a saúde, educação, moradia e trabalho.

Lucas Braga, psicólogo da Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria)

Para o psicólogo da Fundação da Criança e do Adolescente (Fcria), Lucas Braga, o espaço trouxe a oportunidade de repensar a atuação profissional.

“Esse espaço é fundamental para qualificar nossa atuação, com um olhar mais ampliado, acolhedor e propositivo. É um movimento importante para humanizar os serviços e garantir um acolhimento empático, que reconheça os direitos humanos e também as pautas que fazem parte da nossa realidade”, avaliou.

Maria Clara Pedroso, psicóloga do CRAS de Laranjal do Jari

Já a psicóloga do  Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Laranjal do Jari, Maria Clara Pedroso, destacou que o aprendizado vai impactar diretamente o atendimento no dia a dia da assistência social.

“O Cras é a porta de entrada da assistência. Se o acolhimento não for bom, essas pessoas não procuram outros serviços. Por isso, esse momento é de muito aprendizado, para que saibamos como falar, como acolher e, principalmente, como respeitar as pessoas LGBTQIAPN+", pontuou.

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ÁREA: Saúde