‘A Unacon mudou muito. Hoje, somos acolhidas com carinho’, conta paciente há sete anos em tratamento do câncer de mama pelo Governo do Amapá
Bailarina e pedagoga, Celenita Brito transforma dor em superação e inspira outras mulheres em evento dedicado ao Outubro Rosa apoiado pelo Governo do Amapá

Com 39 anos, a pedagoga e bailarina Celenita Brito carrega na memória e no corpo as marcas de uma luta que já dura sete anos contra o câncer de mama. Paciente da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia do Amapá (Unacon), ela encontrou forças no amor da família, na fé e na dança para enfrentar cada etapa do tratamento — da cirurgia parcial da mama às sessões de quimioterapia e radioterapia.
O diagnóstico veio em 2018, às vésperas do aniversário. A notícia abalou sua vida, mas, aos poucos, Celenita aprendeu a transformar o medo em coragem, e desesperança em força. O apoio das pessoas próximas foi essencial nesse processo. Hoje, além de continuar dançando, ela se tornou palestrante e multiplicadora da conscientização sobre o autoexame e a prevenção.
“Eu achei que não teria forças para suportar. Mas a união da minha família, o cuidado da equipe médica e a fé em Deus me mantiveram de pé. O autoexame salvou minha vida, e eu sempre digo para outras mulheres: conheçam o próprio corpo, observem os sinais e procurem ajuda médica”, orienta Celenita
Acolhimento e cuidado
Hoje, Clenita se sente fortalecida e confiante. Ela retorna à Unacon a cada seis meses para consultas e medicações que ajudam a manter o tumor afastado. Mais do que o tratamento, destaca o acolhimento e o cuidado dos profissionais da unidade, que considera fundamentais em sua caminhada de superação.
“A Unacon também mudou muito desde que comecei. Hoje, somos acolhidas com carinho, acompanhamento psicológico, social e toda uma rede que faz diferença para quem enfrenta essa batalha”, relata Celenita.

'Somos Todos Outubro Rosa'
Celenita se apresentou na abertura do evento “Somos Todos Outubro Rosa”, realizado na quarta-feira, 1º, na sede da Fábrica de Sonhos, em Macapá, empresa parceira dessa iniciativa. O movimento é protagonizado por mulheres em tratamento oncológico e contou com o apoio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que levou nutricionistas do Hospital da Mulher Maternidade Mãe Luzia, e fisioterapeutas do Centro de Reabilitação do Amapá (Creap), além de voluntários.
A programação reuniu palestras sobre o poder do exercício físico, massoterapia, fisioterapia, auriculoterapia, maquiagem, sorteios e apresentações artísticas, incluindo a coreografia de Celenita, que destacou o gesto do autoexame como símbolo de esperança.

Apoiar a causa é priorizar a vida
Para a coordenadora de Políticas de Atenção à Saúde da Sesa, Sandra Eliza, apoiar iniciativas como essa é investir em mais qualidade de vida para as mulheres.

“Este é um marco importante porque mostra mulheres empoderadas, transformando dor em força. Enquanto Sesa, nosso papel é apoiar, garantir assistência e ampliar as ações de prevenção, diagnóstico e cuidado. O Outubro Rosa não é apenas um mês de conscientização, mas um compromisso permanente do Governo do Amapá com a saúde da mulher, afirmou Sandra.
A enfermeira da Unacon, Deolinda Nascimento, responsável pela mobilização do grupo de pacientes para realização do evento, reforçou o poder do apoio coletivo.

“Estamos aqui hoje, na Fábrica de Sonhos, desenvolvendo o movimento ‘Somos Outubro Rosa’. Somos um grupo de mulheres que se uniram para falar sobre o câncer, sobre a prevenção, o autocuidado e a importância da atividade física no controle da doença. Quando nos unimos, mostramos que é possível viver com esperança e dignidade”, destacou.
O evento marca o início de uma série de atividades que ocorrerão ao longo de outubro no Amapá, reforçando que o cuidado e a prevenção salvam vidas.

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