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Com apoio do Governo do Amapá, caminhada Alexandrina chega à 38ª edição com valorização da identidade cultural de Macapá

Evento tradicional mobilizou cerca de mil estudantes em percurso pelas ruas do Centro até a Concha Acústica, com atividades culturais e de conscientização ambiental.

Por Breno Pantoja
28/09/2025 09h42
Com o tema “Lugares de Preservação da Memória Coletiva”, a caminhada deste ano destacou a importância do patrimônio cultural amapaense por meio de trabalhos produzidos pelos estudantes, como cartazes, banners, dramatizações e maquetes

O sábado, 27, foi marcado por tradição, cultura e história na 38ª edição da Caminhada Alexandrina, promovida pela Escola Estadual Dr. Alexandre Vaz Tavares, no bairro do Trem, em Macapá. Criada em 1980 pelo professor de Educação Física Custódio, a atividade reuniu cerca de mil estudantes, professores e familiares em um percurso pelas principais vias do Centro da cidade até a Concha Acústica Araxá, com uma programação voltada à valorização da memória e da identidade cultural do Amapá.

Com o tema “Lugares de Preservação da Memória Coletiva”, a caminhada deste ano destacou a importância do patrimônio cultural amapaense por meio de trabalhos produzidos pelos estudantes, como cartazes, banners, dramatizações e maquetes. A programação teve início com a apresentação da Banda do AVT, ao longo do trajeto, diferentes turmas abordaram espaços de memória e questões atuais, como preservação ambiental, desmatamento, caça ilegal e descarte irregular de resíduos.

A Banda AVT iniciou a programação da 38ª Caminhada Alexandrina
A diretora da escola, Francy Cavalcante, à direita da imagem com o boné branco

“A nossa caminhada tem o intuito de valorizar a parte cultural dos nossos históricos, dar ênfase a essa identidade que temos no nosso estado. É muito importante para os estudantes adquirirem esse conhecimento. Eles se dedicaram muito durante todo o mês de setembro, produzindo trabalhos e atividades para que o evento acontecesse com sucesso”, destacou a diretora Francy Cavalcante.

O professor Wellington Carmo reforçou o papel da caminhada como patrimônio cultural da educação amapaense e explicou que, neste ano, cada turma trabalhou subtemas específicos.

O professor Wellington Carmo

“A Caminhada Alexandrina é um patrimônio cultural do nosso estado. Construímos subtemas trabalhados nos diferentes componentes curriculares, o que ajudou a rememorar a base cultural do nosso povo. Eu trabalhei com os alunos o levantamento histórico de todas as edições, criando um registro que ficará arquivado na escola e servirá como referência para as futuras gerações”, afirmou o professor.

Momento em que o Corpo de Bombeiros Militar (CBM) refrescou os alunos e presentes na caminhada

Entre os estudantes, a experiência vai além do aprendizado em sala. Para Rafhael Queiroz Maciel, de 18 anos, aluno do 3º ano, a participação é também uma oportunidade de conscientização ambiental e união.

O estudante Rafhael Queiroz Maciel

“A caminhada é importante porque conseguimos abordar vários temas e espalhar esse conhecimento pela cidade. A nossa turma escolheu falar sobre meio ambiente e conscientização sobre a caça ilegal. Produzimos camisas e cartazes e mostramos à população que precisamos cuidar da natureza. Isso nos une como grupo e deixa uma marca na nossa trajetória escolar”, contou Rafhael.

A programação no Araxá encerrou a manhã com atividades culturais e de lazer, como aula de zumba, show de DJ e teve apresentação da Banda Ômega 3. Também houve desfile de Miss e Mister Caminhada Alexandrina, vencido por Raissa Santana Lima, do 1º ano, e Gleybson Alexssandre, do 3º ano. A celebração contou com a tradicional feijoada servida aos participantes.

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ÁREA: Educação